sexta-feira, 23 de maio de 2008

e por trás dessa máscara que eu visto diariamente rolam lágrimas, lágrimas de dor, de medo, de amor, de paixão, de vida. cada dia que eu me lembro de tudo que já se foi, é um dia perdido em momentos do passado, o qual nem sempre valeu tanto a pena. e é claro que eu não me refiro a coisas que aconteceram recentemente, e sim coisas de tipo 2 years ago. coisas que me fizeram ser quem sou, o que nem sempre é bom. nem sempre é bom ser quem ouve; nem sempre é bom ser quem abraça; nem sempre é bom ser amiga. as vezes é bom ser simplesmente você; e fazer o que quizer, coisas do tipo: ignorar pessoas que convivem com você diariamente, você só não tá afim de papo; falar o que quizer, é sempre bom botar pra fora o que você tanto omite; se isolar do mundo, ficar sozinha as vezes te dá respostas; fazer o que te der na telha, sem medo de julgamentos e preconceitos; você é você, e os outros não importam. pense.

2 comentários:

Unknown disse...

isso que vc escreveu me lembrou de uma poesia que eu nao lembrava a dias: acorbata da dor. é do cruz e souza, e o começo da poesia lembra o que vc disse.
e ela resume mais ou menos a idéia que a gente tem máscaras e a gente precisa dela, como se fossemos acrobatas em um circo. quando estamos na melhor parte da melhor e mais alta pirueta agente pode errar e cair feio, e sentir o sangue quente na boca, mas é ai que a gente olha pra platéia e ela pede Bis! e a gente tem que subir lá (mesmo com o gosto do sangue, do tombo na boca) e fazer tudo de novo.

Unknown disse...
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